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CAM - FUNÇÃO DE MANTER E ESTRUTURAR O FUNCIONAMENTO MÉDICO DO HOSPITAL
Em 2008 o trabalho da Coordenadoria de Assistência Médica (CAM) tem sido árduo, resolvendo situações ainda pendentes, todos os dias cuidando do básico. O desabastecimento encontrado no início do ano e a falta de um material que pode ser emergencial, risco de vida, necessita de ações práticas e imediatas. O essencial é que é o grande problema, ainda está faltando muita coisa, isso é o que tem atrapalhado o bom funcionamento do hospital. As soluções passam por questões administrativas e burocráticas, definição de metas e, principalmente, liberação de verbas.
Equacionar e traçar o melhor caminho é o que a Direção Geral vem fazendo com a ajuda da CAM. Seu coordenador, Dr. Jorge Motta, tem a função primordial de manter e estruturar o funcionamento médico do hospital como um todo. E sente um descrédito por parte das equipes: “É triste perceber a perda de confiança das pessoas, ainda estamos 'apagando incêndio'”, ele conta com muita compreensão dos colegas para as limitações. Dentre tantas responsabilidades, o número do CRM do coordenador é o único que aparece como responsável pelo hospital.
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O HUPE já leva a vantagem de funcionar com o empenho e amor das pessoas. Cada profissional é solidário diante de tantas dificuldades. As pessoas vêm em busca de um atendimento / tratamento, de manhã cedo, com sacrifício, não se pode decepcioná-las. E isso é o que move o hospital, todos os setores funcionam assim, com o respeito que se tem pelo paciente. “É emocionante ver o trabalho de um simples servente até o diretor, todos querem melhorar”. Apesar de todas as deficiências, o coordenador considera o HUPE o melhor hospital público em funcionamento no Rio de Janeiro. E confia nele mais do que na maioria dos hospitais privados. Para ele, o futuro é fazer parcerias público-privadas, aproveitando a capacitação de seus profissionais. Por ser um hospital universitário, o convívio do médico e do professor com o residente e o aluno propicia a formação e aprimoramento de equipes de primeira linha. Para isso os projetos são de extrema importância; os Hospitais Universitários ditam regras, normas, são referência.
O HUPE tem recebido uma demanda cada vez maior da classe média. Por estar perdendo o poder aquisitivo, não consegue continuar a pagar o plano de saúde e vem cada vez mais procurando atendimento nos hospitais públicos. “A saúde é muito cara”.
Com um gerenciamento correto, empenho e um bom planejamento, acredita-se que em 2009 tudo melhore. Com a entrada de novos recursos pode-se estruturar e organizar melhor o HUPE. Aliando a capacidade dos alunos, professores e equipe de funcionários e mantendo o alto nível de excelência.
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