“Segunda-feira, 13 de outubro de 2008, aproximadamente oito horas, eu estava chegando para trabalhar. Meio chateado por causa, quem sabe, da derrota do Flamengo, da crise econômica mundial e outras pequenas coisas que nos fazem pensar na vida, sempre. Foi quando ouvi a voz na radiofonia dizendo: 'O Banco de Sangue está precisando de doador'.

Fui conversar com a chefe, a qual sou subordinado, sobre o fato de eu doar sangue e voltar ao meu lar para repousar, pois a doação recomenda repouso. Ela não se opôs.

Então me dirigi ao Banco de Sangue, aqui ao lado. Na entrada encontrei uma senhora varrendo e ela me deu um lindo Bom Dia. Ao chegar à recepção, outro maravilhoso Bom Dia, pegue, por favor, a prancheta e caneta e preencha o questionário. Estava preenchendo o formulário quando de novo: por favor, seu endereço.
 

      Bem, passei pela recepção e fui à triagem 'testagem', depois fui à copa tomar um suco, onde fui recepcionado pela senhora da copa que me tratou com um encanto fantástico. Depois fui para a entrevista.

Dizer o que? Um tratamento digno de um rei! Então fui para a captação, os enfermeiros me trataram: por favor, 'Celso Ricardo' e eu adoro ouvir meu nome. O enfermeiro que me atendeu procurou a melhor veia para retirada e fez a punção de uma forma ótima. Saí dali, fui lanchar e mais uma vez a senhora da copa me tratou como um rei.

Resumo: foi uma segunda-feira FANTÁSTICA. Esqueci as derrotas, os problemas. Por isso, se você quer se sentir diferente, de bem com você mesmo, experimente doar sangue”.

Celso Ricardo Souza Porto é funcionário contratado da COCIPE (Comissão Científica Pedro Ernesto)

O Banco de Sangue Herbert de Souza funciona de Segunda a Sexta das 8h às 12h30.