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O HUPE CONECTADO: INFORMATIZAÇÃO INTEGRAL
DESIT (Departamento de Sistemas de Informação e Telessaúde) é o novo departamento que cuida da informatização do HUPE e o responsável é Gustavo Corrêa de Castro. Um desejo da Administração Geral é que o hospital seja informatizado integralmente e através da escolha do projeto: “O Uso da Tecnologia da Informação na Assistência Interdisciplinar aos Pacientes Idosos com Doença Crônico-Degenerativa em Fase Avançada”, coordenado pelo Prof. Renato Peixoto Veras, será possível desenvolver e aplicar o empreendimento. Os recursos da FAPERJ serão utilizados para o desenvolvimento do projeto em si, e a Direção Geral arcará com custos complementares, tornando viável a aplicação também para outras áreas.
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Na área administrativa: organizar e melhorar todo o fluxo do dia-a-dia do hospital; informatizar e tornar acessíveis os laudos de exames, o especialista poderá avaliar de outro lugar, sem precisar se deslocar para ver os resultados dos exames e diagnósticos; melhor organização e gerência da parte financeira; gerenciamento mais dinâmico dos setores.
Na área acadêmica: construir e tornar possível todo um ambiente de pesquisa, através da transmissão de áudio e vídeo; tornar realidade as transmissões simultâneas de aulas, pesquisas, seminários, congressos; implantar um sistema de transmissão integrada de cirurgias. O novo Centro Cirúrgico foi projetado para fazer a transmissão de cirurgias e videoconferências.
O primeiro passo será a reconstrução da base de funcionamento de todo o sistema de informatização do HUPE. Fazer uma rede interna de conexão de cerca de 1 gigabyte, trazendo qualidade no serviço e na transmissão de informação. O objetivo do hospital neste projeto, além do próprio crescimento do HUPE, é implantar o Telessaúde.
A base de um atendimento médico é a troca de informações sobre a saúde do paciente. Neste atendimento podem estar envolvidos diversos profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, pessoal de laboratório etc. Com o Telessaúde estas trocas podem ser realizadas através de processos digitais à distância, fazendo-se uso de sistemas de informatização e telecomunicações. A viabilidade de implantação deste sistema depende diretamente da utilização de recursos tecnológicos especiais (equipamentos e softwares), conseguidos pelo apoio e escolha do projeto. E à Direção caberá disponibilizar o uso adequado de sistemas de telecomunicação e a capacitação profissional para sua instalação, utilização e manutenção. O projeto contará com o apoio e ajuda do Departamento de Infra-Estrutura e Hotelaria Hospitalar para todo o suporte físico, com orientações e plantas da estrutura predial para o cabeamento da rede e serviços de alvenaria que serão necessários.
“A execução do projeto tem um cronograma: o processo de aquisição do material necessário para suporte está previsto para final de junho; o processo de planejamento será por área de abrangência, devendo iniciar pelos andares superiores em direção ao térreo; o processo de compra e instalação dos equipamentos deverá ser em agosto; para que em setembro se inicie a migração das redes. A princípio, pretende-se que tudo esteja funcionando no prazo total de 6 meses”, informa Gustavo.
Segundo ele, existe também um projeto de ligação de fibra ótica da UERJ com o HUPE, dependendo no momento da escolha da empresa para a execução da obra física. Projeto da DINFO (Diretoria de Informática da UERJ) que trará toda uma infra-estrutura tecnológica de alta complexidade podendo melhorar desde os sistemas de telefonia até sistemas de redes digitais de alta velocidade, permitindo a troca de grandes volumes de informações em tempo real entre os campi do Centro Biomédico e Administração Central. Isso viabilizará mais rapidamente uma idéia do DESIT: de se implantar um local de acesso (access point) numa rede sem fio para conexão junto a internet. A idéia é ter 3 antenas por andar, o que facilitaria o acesso de alunos, residentes, professores e médicos em geral, sem precisar criar contas e senhas para novos usuários. Se possível, interligar a Rede Giga - rede avançada para pesquisa e desenvolvimento - e se conectar a centros de pesquisas, universidades e empresas de base tecnológica.
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