O Natal, diferentemente das festas de Ano Novo,
nos traz uma sensação de constância e rejuvenescimento.
A gruta de Belém, antiga, mas sempre nova, nos transmite
ao final de cada ano a certeza de algo seguro que todos os anos
volta. Uma gruta que de certa forma nos esconde, fazendo-nos mais
jovens ao trazer o menino ou a menina que um dia já fomos,
mas que a vida sufocou. Um resgate da inocência que nos faz
lembrar a liberdade perdida com o tempo.
Mudam as cidades, diminuem as casas, nascem edifícios,
surgem arranha-céus, mas a gruta de Belém permanece
a mesma, transmitindo a paz e a realeza da simplicidade. A sagrada
família nos remonta à nossa própria, tanto
aquela a quem de nascimento pertencemos, quanto aquela que voluntariamente
constituimos em nosso ambiente de trabalho. Do nosso mais íntimo
surge aquela boa vontade de perdoar e dar as mãos.
A partir deste fim de 2008 bem que podíamos colocar em
prática um refrão de uma canção que
pede para que o Natal não tenha mais fim:
“Que o Natal comece no seu coração,
Que seja pra todos, sem ter distinção.
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for,
O melhor presente é sempre o amor”
Prof.
Rodolfo Acatauassú Nunes